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sábado, março 08, 2008

Eutanásia, preocupação da audiência do Papa com primeiro-ministro de Luxemburgo




Poderá ser o terceiro país da União Européia a aplicá-la
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 7 de março de 2008 (ZENIT.org).- As preocupações da Igreja com o recurso à eutanásia em Luxemburgo converteram-se em um dos temas da audiência que Bento XVI concedeu esta sexta-feira ao primeiro-ministro do país, Jean-Claude Juncker.

Luxemburgo, país de 480 mil habitantes, 85,6% católicos, será o terceiro país da União Européia a despenalizar a eutanásia, depois da Bélgica e da Holanda.

Os deputados de Luxemburgo aprovaram no dia 19 de fevereiro o projeto de lei que permitirá aos médicos ajudar os pacientes terminais a pôr fim em suas vidas.

O documento foi sancionado por uma estreita margem de 30 votos positivos e 26 negativos, após a campanha contrária, realizada pela Igreja e o Partido Cristão Social, do primeiro-ministro Juncker.

O chefe do governo também se reuniu com o arcebispo Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os Estados.

Nos cordiais encontros se fez «uma referência específica à defesa da vida humana e ao processo legislativo atual orientado à liberalização da eutanásia», informa uma nota emitida pela Sala de Informação da Santa Sé.

A proposta da eutanásia foi aprovada com o apoio dos deputados socialistas, que formam parte da coalizão governamental. Aprovaram o texto graças ao decisivo apoio da oposição liberal e ecologista. O projeto ainda requerirá uma nova votação antes de entrar definitivamente em vigor.

O projeto de lei estabelece que, para poder pedir a eutanásia, o paciente deverá ser maior de idade ou menor emancipado e padecer de uma enfermidade irreversível, com um sofrimento físico ou psíquico constante e sem perspectiva de melhora.

O comunicado vaticano revela, por último, que nos encontros «se reservou uma atenção especial à situação internacional, em particular ao futuro da Europa, ao Oriente Médio e à presença dos cristãos, aos conflitos em várias partes do mundo e ao diálogo inter-religioso e intercultural».

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