MENTIRAS EM SITES EVANGÉLICOS
A MENTIRA:1594d > Igreja: Na Itália, na Igreja Católica, o padre Giordano Bruno, de filosofia, preso em nome do papa, por apoiar as teorias de Nicolau CopérnicoONDE SE ENCONTRA:Site Batista:<<http://br.share.geocities.com/muitahistoria/muitahistoria05e>>Os acusadores citam a condenação de Giordano Bruno para “comprovar” a contradição Católica, afirmando que este foi condenado por defender as idéias do Padre Copérnico.A VERDADE DOCUMENTAL:Quem tem o mínimo de conhecimento histórico sabe que Giordano Bruno não foi condenado por sua defesa do sistema Copérnico como afirma os mentirosos, nem por sua teoria da pluralidade dos mundos habitados, mas por sua idéias teológicas repletas de erros, este afirmava, por exemplo, que Cristo não era Deus e sim um hábil mágico, que o espírito santo era a alma do mundo e que o Diabo seria salvo.Suas idéias e concepções:Seu sistema de pensamento era materialista e panteísta onde Deus e o mundo seria um só, Corpo e alma seria duas fases de uma mesma substância; O universo é infinito onde além do mundo visível havia uma infinidade de mundos; ele também afirmava que a terra tinha alma, na verdade todos e parte da terra também tinha alma como animais, plantas, minerais tudo é constituído pelo mesmo elemento sem distinção entre seres terrestres e celestes. (1)Isso é só um po“O princípio do mundo infinito obriga Bruno a supor que o princípio do mundo não está fora dele, mas é força que está dentro dele. Bruno é contrário à ortodoxia cristã apoiada na metafísica aristotélico-tomista, que colocava Deus como primeira causa, motor imóvel e perfeição absoluta, que seria transcendente, ou seja, com existência plena e separada de suas criaturas.Concebe Deus como imanente ao Universo e idêntico a Ele. Deus não é o criador nem o primeiro motor, mas a alma do mundo, não é causa transcendente e nem temporária com um momento de criação, mas, como Spinoza diria a causa imanente, a causa interna e permanete das coisas, princípio material e formal das coisas que as produz, organizam e governam de dentro para fora: numa palavra, sua substância eterna. O espaço, segundo ele, não tem limites ou barreiras intransponíveis separando nosso mundo de uma outra região reservada aos espíritos, anjos e Deus.Deus está misturado nas coisas; mente ou alma do mundo, ordenadora e unificadora das próprias coisas. Em De la causa, principio e uno (também de 1584) ele elabora a teoria física na qual estava baseada sua concepção do universo: "forma" e "matéria" estão intimamente unidas e constituem o "Uno". Assim o tradicional dualismo dos físicos aristotélicos foi reduzido por ele a uma concepção monística do mundo, implicando a unidade básica de todas as substancias e a coincidência dos opostos na unidade infinita do Ser.A individualidade de cada ente singular é forma individualizada e finita que assume a essência divina infinita. Deus, como unidade além de todos os opostos, não é cognoscível na sua profunda natureza”.(2) uco dos erros teológicos propagados pelo herege..As idéias Panteístas e Materialistas de Giordano eram totalmente contrárias a doutrina Católica e foi isso que levou a sua condenação."Como panteísta que é Giordano Bruno considera Deus parte da natureza e princípio imanente a ela, bem como vê o mundo como animal, cuja alma é a sua forma, a qual possui como principal faculdade o entendimento ou inteligência universal, que dirige a natureza: “...e, por sua vez, a alma do mundo é a forma universal do mundo... O entendimento universal é a faculdade íntima, mais real e própria, é a parte mais potente da alma do mundo...iluminando o universo e dirigindo a natureza convenientemente...”( BRUNO, Giordano. A Causa, o Princípio e o Uno. Editora Nova Estella, 1988, trad. Attilio Cancian.)(3)Por causa de suas idéias heréticas no ano de 1.591, começou o processo de Giordano e, em 1593, ele foi transferido a Roma onde se deu continuidade ao processo. As principais acusações contra ele eram as seguintes:- Defender o uso da magia.- Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia.- Pregar que todos progrediam, sendo que até os demônios eram salvos.- Acusar a Igreja de promover a ignorância de seus fiéis, para que estes permanecessem como “asnos”. Portanto, fica claro que “Ao contrário do que se pensa comumente, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico”.(5) Pois, com afirmam os filósofos e historiadores ele foi além da teoria de Copérnico e na época não havia uma posição Católica oficial acerca do Heliocentrismo e defendê-lo certamente não era considerado uma heresia, tal como nunca foi. O que causou sua condenação foram suas idéias heréticas. E é válido lembrar que antes de sua condenação pelo tribunal inquisitório este foi condenado pelos Calvinistas e excomungado pelos Luteranos, portanto, isso demonstra até que ponto chegava suas heresias.Assim desmascaramos mais uma mentira conta a Santa Igreja e aqui caberia a frase que sempre digo “O Protestantismo acusa, a história refuta”.Aprofundar o conhecimento acerca da história é abdicar ao protestantismo”. John Henry Newman, ministro ex-protestante convertido ao catolicismo.Por Jefferson NóbregaSancte Michael Archangele, Defende nos in praelioUt inimicos Santae Ecclessiae humiliari digneris, te rogamus, audi nos!Referências:(1) http://www.newadvent.org/cathen/03016a.htm(2) http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-bruno.html#Pante%C3%ADsmo(3) http://www.paradigmas.com.br/parad10/p10.5.htm(4) http://www.infoescola.com/filosofos/giordano-bruno/(5) http://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_BrunoCAI A FARSA!
Todo o cristianismo condenou as suas heresias, mas sempre omitem que, quem o queimou na fogueira, foi o poder civil, o que a Igreja lamenta.Segue abaixo, trecho da carta em português (Portugal) do cardeal Angelo Sodano, por ocasião de um congresso de estudos sobre a personalidade de Giordano Bruno -14 de Fevereiro de 2000: .(...) “Compete a uma investigação ulteriormente aprofundada avaliar o efectivo alcance do seu afastamento da fé.Resta o facto que os membros do Tribunal da Inquisição o processaram com os métodos de coacção então comuns, pronunciando um veredicto que, em conformidade com o direito da época, foi inevitavelmente portador de uma morte atroz. Não nos compete exprimir juízos sobre a consciência de quantos estiveram implicados nesta vicissitude. Quanto emerge historicamente nos dá motivo para pensar que os juízos do pensador estavam animados pelo desejo de servir a verdade e de promover o bem comum, fazendo também o possível para salvar a própria vida. Objectivamente, porém, alguns aspectos daqueles modos de proceder e, em particular, o seu final violento por mãos do poder civil, não podem deixar de constituir hoje para a Igreja - neste como em todos os casos análogos - um motivo de profundo pesar. O Concílio recordou-nos oportunamente que a verdade "não se impõe de outro modo senão pela sua própria força" (Dignitatis humanae, 1). Por isso, ela deve ser testemunhada no absoluto respeito da consciência e da dignidade de cada pessoa.”(...)Carta completa no endereço: http://www.vatican.va/roman_curia/secretariat_state/documents/rc_seg-st_doc_20000217_sodano-letter_po.html Giordano Bruno não fez nenhuma descoberta, nenhuma observação, nenhum experimento cientifico. Nem sequer estudou as ciências modernas, física, astronomia, biologia ou matemáticas. As disciplinas que lecionava eram TIPICAMENTE MEDIEVAIS: Lógica, Gramática e retórica – O TRIVIUM. Ele DESPREZAVA a nova mentalidade matemática, e todos os cientistas matematizantes, de Galileu a Descartes, mostraram a maior INDIFERENÇA a sua obra, cujo maior mérito é justamente o de ter antecipado muito do que hoje podemos dizer CONTRA a ciência moderna ( V. Paul-Henri Michael, La cosmologie de Giordano Bruno, Paris, Hermann, 1975). Ele não foi condenado por defender teorias cientificas, mas por praticar feitiçaria, QUE NA ÉPOCA ERA CRIME. Não sei se a acusação era procedente, talvez não fosse, mas aos que julguem um absurdo preconceito de eras pretéritas imputar à feitiçaria, de modo geral, qualquer caráter criminoso, recomendo a leitura do ensaio de Claude Levi-Strauss: “ O feiticeiro e sua magia” sobre a realidade das mortes por enfeitiçamento - Para completar, a pesquisa histórica mais recente, revelou que Bruno esteve muito provavelmente envolvido em atividades de ESPIONAGEM contra a Igreja Católica (V. John Bossy, Giordano Bruno e o mistério da embaixada, EDIOURO, 1993.) (Contribuição de Luciano Krause)
Todo o cristianismo condenou as suas heresias, mas sempre omitem que, quem o queimou na fogueira, foi o poder civil, o que a Igreja lamenta.Segue abaixo, trecho da carta em português (Portugal) do cardeal Angelo Sodano, por ocasião de um congresso de estudos sobre a personalidade de Giordano Bruno -14 de Fevereiro de 2000: .(...) “Compete a uma investigação ulteriormente aprofundada avaliar o efectivo alcance do seu afastamento da fé.Resta o facto que os membros do Tribunal da Inquisição o processaram com os métodos de coacção então comuns, pronunciando um veredicto que, em conformidade com o direito da época, foi inevitavelmente portador de uma morte atroz. Não nos compete exprimir juízos sobre a consciência de quantos estiveram implicados nesta vicissitude. Quanto emerge historicamente nos dá motivo para pensar que os juízos do pensador estavam animados pelo desejo de servir a verdade e de promover o bem comum, fazendo também o possível para salvar a própria vida. Objectivamente, porém, alguns aspectos daqueles modos de proceder e, em particular, o seu final violento por mãos do poder civil, não podem deixar de constituir hoje para a Igreja - neste como em todos os casos análogos - um motivo de profundo pesar. O Concílio recordou-nos oportunamente que a verdade "não se impõe de outro modo senão pela sua própria força" (Dignitatis humanae, 1). Por isso, ela deve ser testemunhada no absoluto respeito da consciência e da dignidade de cada pessoa.”(...)Carta completa no endereço: http://www.vatican.va/roman_curia/secretariat_state/documents/rc_seg-st_doc_20000217_sodano-letter_po.html Giordano Bruno não fez nenhuma descoberta, nenhuma observação, nenhum experimento cientifico. Nem sequer estudou as ciências modernas, física, astronomia, biologia ou matemáticas. As disciplinas que lecionava eram TIPICAMENTE MEDIEVAIS: Lógica, Gramática e retórica – O TRIVIUM. Ele DESPREZAVA a nova mentalidade matemática, e todos os cientistas matematizantes, de Galileu a Descartes, mostraram a maior INDIFERENÇA a sua obra, cujo maior mérito é justamente o de ter antecipado muito do que hoje podemos dizer CONTRA a ciência moderna ( V. Paul-Henri Michael, La cosmologie de Giordano Bruno, Paris, Hermann, 1975). Ele não foi condenado por defender teorias cientificas, mas por praticar feitiçaria, QUE NA ÉPOCA ERA CRIME. Não sei se a acusação era procedente, talvez não fosse, mas aos que julguem um absurdo preconceito de eras pretéritas imputar à feitiçaria, de modo geral, qualquer caráter criminoso, recomendo a leitura do ensaio de Claude Levi-Strauss: “ O feiticeiro e sua magia” sobre a realidade das mortes por enfeitiçamento - Para completar, a pesquisa histórica mais recente, revelou que Bruno esteve muito provavelmente envolvido em atividades de ESPIONAGEM contra a Igreja Católica (V. John Bossy, Giordano Bruno e o mistério da embaixada, EDIOURO, 1993.) (Contribuição de Luciano Krause)