HITLER e A SUA IGREJA PROTESTANTE .
A Igreja Nacional do Reich ou Igreja do Reich (em alemão: Reichskirche) foi uma
igreja protestante da Alemanha nazista, cujo objetivo era abranger e nazificar todos os alemães protestantes numa única instituição.
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Foi criada em julho de 1933, quando os representantes das igrejas protestantes alemães escreveram uma constituição para uma Igreja do Reich, criada à partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos.
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Sua criação foi formalmente reconhecida pelo Reichstag no dia 14 de julho.[1]
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A ideologia da Igreja do Reich era baseada no "cristianismo positivo".[2]
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Durante a Segunda Guerra Mundial o regime nazista visava aplicar um programa de trinta pontos para a Igreja do Reich, no qual,pretendia-se substituir o cristianismo
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pelo paganismo germânico,[1] eles foram apresentados por Alfred Rosenberg,
editor do Völkischer Beobachter, assumidamente pagão, dentre os pontos mais
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importantes estão:
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1. A Igreja Nacional do Reich da Alemanha afirma categoricamente o direito e o poder exclusivos de controlar todas as igrejas na jurisdição do Reich: declara serem elas as igrejas nacionais do Reich alemão.
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5. A Igreja Nacional se dispõe a exterminar irrevogavelmente (...) as crenças cristãs estranhas e estrangeiras trazidas para a Alemanha no malfadado ano de 800.
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7. A Igreja Nacional não tem escribas, pastores, capelães ou padres, mais oradores do Reich para falar em seu nome.
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13. A Igreja Nacional exige a imediata publicação da cessação e difusão da Bíblia na Alemanha.
Imediatamente após a criação da Igreja do reich, surgiu uma luta para a eleição
de seu Bispo.
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O Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado à Ludwig Müller, o conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante e chefe dos "cristãos alemães" (um grupo protestante neo-pagão)[4].
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Os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor Friedrich von Bodelschwing, porém, o governo nazista interveio, dissolveu uma quantidade de organizações eclesiásticas provinciais, suspendeu diversos importantes dignitários
das igrejas protestantes, utilizando a S.A e a Gestapo, aterrorizando os que
apoiavam Bodelschwing. [1]
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Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich,
Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães,
dos quais Müller era candidato. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição
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apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittemberg, local escolhido por ser onde Martinho Lutero pela primeira vez
desafiara a Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich.
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No dia seguinte o dr. Reinhard Kraise propôs em uma reunião que o Antigo Testamento, de origem judaica fosse abandonado e o Novo Testamento fosse
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revisto de acordo com as doutrinas nazistas, mais sua idéia foi considerada exageradamente extremista e foi abandonada e Kraise suspenso.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Nac
de seu Bispo.
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O Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado à Ludwig Müller, o conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante e chefe dos "cristãos alemães" (um grupo protestante neo-pagão)[4].
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Os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor Friedrich von Bodelschwing, porém, o governo nazista interveio, dissolveu uma quantidade de organizações eclesiásticas provinciais, suspendeu diversos importantes dignitários
das igrejas protestantes, utilizando a S.A e a Gestapo, aterrorizando os que
apoiavam Bodelschwing. [1]
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Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich,
Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães,
dos quais Müller era candidato. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição
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apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittemberg, local escolhido por ser onde Martinho Lutero pela primeira vez
desafiara a Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich.
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No dia seguinte o dr. Reinhard Kraise propôs em uma reunião que o Antigo Testamento, de origem judaica fosse abandonado e o Novo Testamento fosse
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revisto de acordo com as doutrinas nazistas, mais sua idéia foi considerada exageradamente extremista e foi abandonada e Kraise suspenso.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Nac
COMO JESUS CHEGOU A SER NAZISTA NO PROTTESTANTISMO ALEMÃO
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"A base da minha apresentação é material de arquivo que faz poucos anos
descobri na Alemanha. Evidencia a existência dum pseudo-instituto de pesquisa
para teólogos, o qual se assemelha a outros institutos pseudocientíficos para a
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"pesquisa dos judeus", os quais foram instalados em quase todos os âmbitos acadêmicos da Alemanha durante o "Terceiro Império".
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No meio dia do sábado de 6 de maio de 1939, um grupo de teólogos, pastores e freqüentadores de igreja protestantes e reuniu na Wartburg histórica para, repleto
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de orgulho luterano e nacional-socialista, celebrar a abertura oficial do "Institut zur Erforschung und Beseitigung des jüdischen Einflusses auf das deutsche kirchliche Leben" [Instituto para a pesquisa e eliminação da influência judaica na vida eclesial alemã].
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Os fins do instituto eram tanto políticos como também teológicos.
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Para conseguir uma Igreja "desjudizada" para uma Alemanha que estava a "limpar"
a Europa de todos os judeus, o instituto desenvolveu novas interpretações da Bíblia e material novo para a liturgia.
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Nos seis anos da sua existência, durante os quais o regime nazista cometeu o genocídio nos judeus, o instituto definiu de novo o Cristianismo como uma religião germânica.
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O fundador desta, o ariano Jesus, teria lutado corajosamente para destruir o Judaísmo e teria caído vítima na luta, assim que os alemães agora estariam exortados a chegar a serem vencedores na própria luta de Jesus contra os judeus.
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Membros do instituto e muitos outros no Império trabalhavam dedicadamente "para o Führer [Líder, Dirigente = Adolf Hitler]", como Ian Kershaw o formulou, para ganhar a luta contra os judeus.
Na Alemanha nazista, a "higiene de raça" chegou a ser uma disciplina, na qual era ensinado como o corpo, em que o espírito ariano habita, possa ser protegido;
a teologia desse instituto se dedicava à assistência a esse espírito.
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A maioria dos membros e especialmente o diretor acadêmico do instituto, Walter Grundmann, professor para Novo Testamento em Jena, se via como vanguarda
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teológica, a qual se dedicava a resolver dum problema que já faz muito tempo atormentava:
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Como se pode tirar uma fronteira clara e explícita entre o Cristianismo primitivo
e o Judaísmo, eliminando todos os vestígios de influência judaica da teologia e prática cristãs?
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os membros do instituto se viam em condição para recuperar o Jesus historicamente genuíno, não judaico, fazendo a mensagem cristã compatível com identidade alemã contemporânea.
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Quiseram limpeza, autencidade e uma revolução teológica — tudo em nome do método histórico-crítico e da sua dedicação ao "Deutschtum". Alcançar isso eles quiseram pela extinção do judaico do cristão.
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Nem uma mensagem cristã que estivesse com judaico poderia ser útil a alemães,
nem uma mensagem judaica poderia ser uma doutrina exata de Jesus.
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Esta era, assim declarou, comparável como aquela da reformação: Os protestantes precisam hoje superar o Judaísmo como Lutero superou o catolicismo.
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A eliminação da influência judaica à vida alemã seria uma interpelação à situação religiosa alemã daquele tempo.
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Como as pessoas no tempo de Lutero não podiam imaginar um Cristianismo sem
o papa, assim não poderiam hoje em dia — assim Grundmann — os cristãos
imaginar uma salvação sem o Antigo Testamento.
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A Bíblia, assim Grundmann continuou, deveria ser limpada, a sua qualidade não-falsificada restituída, para anunciar ao mundo a verdade sobre Jesus, a saber que era um ariano, o qual aspirava a destruição do Judaísmo.
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e 1939 a 1945, o instituto funcionou como uma grande cobertura, sob a qual
se podia articular um grande número de posições teológicas antijudaicas de cientistas e pastores.
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Alguns, como o próprio Grundmann, empenhavam-se para o afastamento do
Antigo Testamento da Bíblia cristã., porque é um livro judaico.
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Outros, como Johannes Hempel, professor do Antigo Testamento na universidade
de Berlim, tentavam a manter o Antigo Testamento para os cristãos, já que era
no fundo uma mensagem sobre o povo de Israel (e não sobre os judeus), a qual
seria importante para o povo alemão ouvir.
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O que unia os membros do instituto era a confissão para a exterminação do judaico como meio para a limpeza do Cristianismo e da Alemanha.
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No público conhecido como "instituto de desjudiação" o instituto era o instrumento
da Igreja Protestante para a propaganda anti-semita.
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Grundmann escreveu em 1941:
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"Então, porém, o nosso povo que está na luta, contra os poderes satânicos do judaísmo mundial, por ordem e vida deste mundo em geral, com direito lhe dá a despedida, pois não pode lutar contra o judeu e abrir o seu coração ao rei dos judeus.
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"Com a prova de que Jesus era, não judeu, mas sim adversário dos judeus, Grundmann ligou o trabalho do instituto com os esforços de guerra dos nazistas.
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A extensão da força de atração do instituto era notável: professores universitários, docentes e estudantes evangélicos de teologia em todo o Império chegaram a ser membros do instituto.
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Os membros eram subdivididos em grupos de trabalho, produzindo dentro de um
ano uma versão "desjudizada" do Novo Testamento, um cancioneiro "desjudizado", um catecismo nazificado e um grande número de livros e panfletos para leigos e cientistas, nos quais expuseram os seus argumentos teológicos.
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Teoria racista e Teologia
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A minha pergunta abrangente é porque a teoria de raça era atrativa para teólogos protestantes da Alemanha durante a primeira metade do século 20, e porque era tão fácil interpretar o Cristianismo em categorias racistas.
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O racismo que se espalhou na segunda metade do século 19 na Europa, atraia protestantes alemães, primeiro, como componente nacionalismo.
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Com o século 20, porém, o racismo, especialmente o anti-semitismo, chegou a ser
um meio da modernização do Cristianismo e da legitimização das suas doutrinas.
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Jesus foi apresentado, primeiro como adversário do Judaísmo, a seguir como inimigo deste e, finalmente, como ariano.
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Porque um número tão grande de teólogos e pastores protestantes alemães foi
atraído pela teoria de raças e que criou uma autêntica teologia de raças?
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Quais ganhos teológicos alcançaram pelo racismo?
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A afinidade entre protestantismo alemão e retórica racista está, porém, ancorada, ainda mais profundamente do que somente em comundades, em opiniões de doutrina determinadas sobre os judeus.
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http://cristaos-e-judeus.info/1038.htm
