O BATISMO NÃO PRECISA SER POR IMERSÃO
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Os batistas geralmente alegam que as palavras “desceram ambos à água” e “saíram da água” em Atos 8,38.39 prova que o batismo deve ser por imersão. Esse texto, porém, não diz que o eunuco foi batizado por imersão. O texto diz apenas que Felipe e o eunuco acharam ÁGUA pra haver o batismo. Quanto à expressões ENTRAR NA ÁGUA e SAIR DA ÁGUA não esqueçamos que está no plural: “AMBOS DESCERAM À ÁGUA” e “AMBOS SAÍRAM DA ÁGUA”. Se o eunuco foi mergulhado por ter descido ou subido da água, então, Felipe também foi mergulhado porque AMBOS desceram e subiram. Eles desceram à água apenas para pegá-la e Felipe poder batizar o eunuco. E aquele batismo foi mais certamente por infusão ou aspersão, como eram comuns os batismos ou lavagens no AT. Na verdade, todos os batismos existentes no AT foram realizados por aspersão ou infusão (Nm 8,6.7). Que esses foram batismos reais é claro a partir de Hb 9,10, em que o autor inspirado usa a palavra grega BAPTISMOS e que em português a maioria dos tradutores usam a palavra “abluções” (veja também os versículos 13, 19, 21). O batismo do Espírito Santo, simbolizado pelo batismo com água, é sempre descrito na Escritura em termos de aspersão ou infusão (Is 44,3; Ez 36,25; Joel 2,28. 29; Ml 3,10; At 2,17, 18; 10,44. 45). Da mesma forma, a aplicação do sangue de Cristo em nós, simbolizada pela água do batismo, é sempre descrita na Escritura como sendo aspergida (Is 52,15; Hb 10,22; 12,24; 1Pd 1,2).
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Os batistas geralmente alegam que as palavras “desceram ambos à água” e “saíram da água” em Atos 8,38.39 prova que o batismo deve ser por imersão. Esse texto, porém, não diz que o eunuco foi batizado por imersão. O texto diz apenas que Felipe e o eunuco acharam ÁGUA pra haver o batismo. Quanto à expressões ENTRAR NA ÁGUA e SAIR DA ÁGUA não esqueçamos que está no plural: “AMBOS DESCERAM À ÁGUA” e “AMBOS SAÍRAM DA ÁGUA”. Se o eunuco foi mergulhado por ter descido ou subido da água, então, Felipe também foi mergulhado porque AMBOS desceram e subiram. Eles desceram à água apenas para pegá-la e Felipe poder batizar o eunuco. E aquele batismo foi mais certamente por infusão ou aspersão, como eram comuns os batismos ou lavagens no AT. Na verdade, todos os batismos existentes no AT foram realizados por aspersão ou infusão (Nm 8,6.7). Que esses foram batismos reais é claro a partir de Hb 9,10, em que o autor inspirado usa a palavra grega BAPTISMOS e que em português a maioria dos tradutores usam a palavra “abluções” (veja também os versículos 13, 19, 21). O batismo do Espírito Santo, simbolizado pelo batismo com água, é sempre descrito na Escritura em termos de aspersão ou infusão (Is 44,3; Ez 36,25; Joel 2,28. 29; Ml 3,10; At 2,17, 18; 10,44. 45). Da mesma forma, a aplicação do sangue de Cristo em nós, simbolizada pela água do batismo, é sempre descrita na Escritura como sendo aspergida (Is 52,15; Hb 10,22; 12,24; 1Pd 1,2).
Os grandes batismos tipológicos do AT, chamados de batismos no NT (1Cor 10,2; 1Pd 3,20.21), também se deram por aspersão ou infusão, não por imersão. Com efeito, os únicos que foram imersos nesses batismos tipológicos foram Faraó e o seu exército, e o mundo ímpio dos dias de Noé. Assim, também, o ímpio será imerso no lago de fogo. A imersão é, pois, uma figura de julgamento, e não de salvação. Em 1Jo 5,7.8, o apóstolo amado nos fala de 3 testemunhas de Cristo: o Espírito (cujo dom foi DERRAMADO sobre nós), a água (do batismo) e o sangue (também DERRAMADO, na cruz do calvário). Ora, sendo o dom do Espírito Santo e o sangue de Cristo derramados, obviamente o apóstolo está falando da água batismal também como derramada. Caso contrário, o paralelismo aí existente não faria sentido.
