Ressurreição
Desde a Ressurreição de Jesus, mentiras e teorias absurdas são levantadas sobre ela: Os judeus que insisti-ram na crucificação de Jesus, se lembraram que Ele havia prometido ressuscitar no terceiro dia (Mateus 16:21; Mar-cos 8, 31-33; Lucas 9:22; Mateus 17, 22-23; Marcos 9, 30-32; Lucas 9, 43-45; Mateus 20, 17-19; Marcos 10, 32-34; Lucas 18, 31-34; João 2, 18-22).
Então, mandaram os guardas vigiarem para que Seus seguidores não roubassem o Corpo do Messias (Mateus 27, 62-66). Mas, mesmo com todos os guardas, e com uma grande pedra lacradando o sepulcro, Jesus ressuscitou e saiu do sepulcro, sem ajuda de nenhum ser humano. Apenas com a presença dos anjos Anunciadores da Ressurreição. Porém, tais judeus ainda pagaram a soldados romanos, que estavam de sentinela no Sepul-cro, para que afirmassem que os seguidores de Jesus tinham roubado Seu Corpo (Mateus 28, 11-15).
No livro “Eu encontrei Jesus - Viajem às origens do Ocidente” (EST Edições, Porto A-legre, 2004), de autoria do jornalista José Hildebrando Dacanal, é afirmado, entre outras heresias, que a crença de que Jesus morreu na Cruz e tudo o mais sobre Sua Ressurreição em diante, foi fruto de uma incrível imaginação fértil de Seus seguidores. Mas, todas essas teorias de negação da Ressurreição, são puras fantasias!!!
Isto porque, depois do inaceitável aos olhos humanos ter acontecido, que foi ver Seu Mestre, Sua Esperança, morrer, e morrer de forma tão repugnante, crucificado, nenhum dos Apóstolos, discípulos ou mesmo seguidores, teriam condições psicológicas para imaginá-lo ressuscitado, embora que Ele os tenha avisado várias vezes, mas, eles não entendiam nem aceitavam a passagem pela Cruz.
Para eles, era o fim de um sonho (Mateus 16, 21-23; Lucas 24, 13-35). Eles nem a-creditaram logo na Ressurreição, mas, os fatos lhes mostraram a clara Verdade (Lucas 24, 1-12).
Contudo, se poderia dizer que como o Novo Testamento começou a ser composto cerca de vinte anos após a Morte de Jesus, daria tempo suficiente para ter sido inventada tal fantasia sobre Ressurreição de Cristo. É aquela velha história, se a pessoa não crê na Bíblia, especialmente no Novo Testamento, nada vai convencê-la da Verdade. Pois, não há registros históricos deste fato universal, a não ser na Bíblia e no Santo Sudário. Só uma abertura a experiência com Cristo vai convencê-la de que Ele está vivo, e olhe lá, pois, para quem não quer acreditar tudo é duvidoso e digno de descrença...
No filme “O Manto Sagrado” há a teoria de que Jesus não teria morrido na Cruz, mas sim, foi retirado com vida, e levado pelos Seus discípulos para um lugar seguro, sem que os judeus soubessem. De acordo com o filme, judeus invejosos teriam provado que Ele havia tomado uma substância que O deixaria sem sinais aparentes de vida, por longo tempo. Já certos seguidores do Hinduísmo (hindus), habitantes da Índia, afirmam que depois de esca-par da morte, Ele teria ido viver com Maria Madalena, como homem e mulher, e moraram na Índia. Lá, afirmam ter guardado até hoje, seu cajado e objetos pessoais.
Já no filme “A última tentação de Cristo” (Martin Scorsesse), Ele teria cedido a um convite de uma criança para descer da Cruz e passa a viver com Maria Madalena, como ho-mem e mulher, os dois têm relações sexuais e geram filhos, mas, só no fim Ele descobre que a tal criança era o diabo disfarçado. Outra grande blasfêmia!!! Jesus não reconhecer o diabo é um disparate. Ele morreu de fato, e ressuscitou ao Terceiro Dia!!!
Ah, e como não esquecer do filme “O corpo” (Antonio Banderas) no qual um padre é tolamente designado para averiguar se um suposto esqueleto de um crucificado seria ou não o esqueleto de Je-sus Cristo. Ora, claro que o Vaticano jamais iria fazer tal investigação pois é convicto da Ressurreição a Ascenção ao Céu da parte de Jesus, e um padre sequer perderia seu tempo procurando saber se o suposto esqueleto presentes e futuras (Atos 20:28), e precisava ser totalmente Deus e totalmente humano, para reconciliar perfeitamente a humanidade com Deus Pai, e nos livrar da Morte Eterna. Esse Ser é JESUS. Que além de ser Deus Filho passou a ser homem também, por isso é a Ponte Perfeita entre Deus e os homens, “separados” pelo pecado. É a Ele que invocamos em uma das Ladainhas de Todos os Santos: “Ó Se-nhor, seja a nossa Salvação... para que nos livreis da morte eterna... vos pedimos pela Morte e por Vossa Ressurreição... apesar de nós sermos pecadores...”
Embora a morte tenha vindo do pecado de Adão e Eva, só Deus é Quem permite que alguém morra ou que não morra, mesmo com a data marcada (2.º Reis 20, 1-11; Jonas 3, 1-10). O demônio não tem poder para definir quando alguém irá morrer, se Deus e/ou até a própria pessoa não permitir isso, resistindo (em Deus) à sua presença e tentações (Jó 1, 6-12), pois, ele pode provocar a morte de muitos, através das tentações, como em suicídios, uso de drogas, devassidão, assassinatos, roubos...
Quando a Bíblia diz que Jesus foi ao inferno (região dos mortos) e pegou as “chaves de lá”, que estavam nas mãos do diabo, pois, ele tinha o poder da morte (1.ª Pedro 3, 18-22; Hebreus 2, 14-18; Apocalipse 1, 17-18), não significa que o diabo tinha, ou tenha, o poder total sobre ela, e que ele decidia ou decide quem morre ou não. Se fosse assim, todos nós já estaríamos mortos, pois, satanás deseja nossa morte, não só física, mas, principalmente espiritual, nos fazendo ir para a condenação, devido aos pecados que cometemos ao obedecê-lo, e não nos arre-pendemos.
Esta simbologia das Chaves significa que com Seu Sacrifício na Cruz, selando assim a Nova e Eterna Aliança do Pai com a humanidade, “separada” pelo pecado, Jesus foi pregar aos que lá estavam, e sabendo da Sua Vitória no Terceiro Dia, o poder que o diabo tem, de levar as pessoas a morte - física e espiritual – (João 10:10), primeiro por ter seduzido o primeiro casal, causando a condenação,e segundo por continuar tentando à morte cada um de nós, estava sendo destruído.
A Ressurreição de Jesus, já prevista pelo rei e salmista Davi (Salmo 16:10; Atos 2, 22-36), Jó (Jó 14, 13-15; Jó 19, 25-27), Isaías (Isaías 26:19) e Ezequiel (Ezequiel 37, 1-14), veio garantir que Ele não era um perdedor a mais, suspenso numa cruz infame, mas, sim, o Filho de Deus Pai Javé, que por Amor a nós, passou por tudo, inclusive a morte (João 3, 16-19), para que, sendo o primeiro a passar dela para a Vida Eterna, os Seus seguidores também passem (João 10:9). Seu Sacrifício garantiu a Ressurreição (Hebreus 13, 20-21), e a Ressurreição, garantiu Seu Sacrifício (Atos 17:31).