Itália recusa usar dinheiro de impostos para financiar mesquitas
ROMA, Itália, 1 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família)
— O governo italiano recusou conceder reconhecimento oficial ao
islamismo nas leis tributárias, citando a poligamia que é sancionada
pelos muçulmanos e o fato de que a religião não protege os direitos das
mulheres. A decisão tem a ver com um projeto de lei que determinaria as
verbas e distribuiria 8 por cento da arrecadação fiscal para as
religiões organizadas do país.
COREIS,
uma das maiores organizações muçulmanas da Itália, respondeu à decisão
dizendo: “Deve-se iniciar o trabalho de reconhecer legalmente os
muçulmanos moderados que estão há anos mostrando que são interlocutores
de confiança que são livres da ideologia fundamentalista”.
O
projeto de lei propõe expandir a distribuição de verbas estatais para
templos hindus e budistas, igrejas ortodoxas gregas e
testemunhas-de-jeová. Atualmente, só a Igreja Católica, o Judaísmo e
outras organizações religiosas reconhecidas — inclusive os luteranos,
evangelistas, valdenses (uma seita cristã medieval) e os adventistas do
sétimo dia — recebem verbas de impostos do governo italiano.
Observadores
têm notado que a decisão sobre a distribuição de dinheiro de imposto
significará que o Estado italiano não financiará a construção de novas
mesquitas nem financiará aquelas que já existem. Atualmente estima-se
que entre um milhão e 1.5 milhão de muçulmanos vivem na Itália e o país
tem aproximadamente 130 mesquitas. Acredita-se também que os muçulmanos
compõem a maior parte do incontável e vasto número de imigrantes ilegais
no país.
A
decisão chega depois que o líder líbio Muammar Gaddafi, durante sua
visita governamental oficial em Roma nesta semana, disse que todos os
europeus têm de se converter ao islamismo. Ele deu uma palestra a uma
audiência, que havia recebido dinheiro para comparecer, dizendo que as
mulheres são mais respeitadas na Líbia, e ofereceu ajudar as italianas a
encontrar maridos líbios.
Mais
tarde, numa cerimônia de encerramento, Gaddafi exigiu um pagamento da
União Europeia de “pelo menos cinco bilhões de euros por ano” para parar
a imigração ilegal originária de seu país para a Europa.
“As
palavras de Gaddafi mostram seu perigoso projeto de islamização da
Europa”, disse o parlamentar Mario Borghezio da Liga do Norte, que é
anti-imigração e aliada minoritária do governo de coalizão, de acordo
com reportagem do jornal Il Messaggero. Em 2008 a Liga havia
introduzido um projeto de lei no Parlamento italiano para bloquear a
construção de mesquitas em boa parte do país.
A
opinião pública está se voltando contra o islamismo em muitas partes da
Europa, à medida que números cada vez maiores de muçulmanos de países
em desenvolvimento, principalmente da África, estão inundando os países
europeus, inclusive a Itália, muitas vezes preenchendo o vácuo formado
pelos índices de natalidade bem abaixo da substituição nessas nações.
Uma
pesquisa de opinião pública feita pela organização de pesquisa Makno, e
comissionada pelo ministério do interior, revelou que 55,3 por cento
dos italianos indagados disseram que a imigração proveniente dos países
islâmicos era mais “problemática” do que a imigração proveniente de
outros países cristãos. Só 39,7 disseram que os muçulmanos deveriam ter
permissão de praticar sua religião e construir mesquitas
incondicionalmente. Aproximadamente 10 por cento se opuseram a medidas
que permitam práticas religiosas muçulmanas ou mesquitas, e o resto
apresentou várias condições, tais como reciprocidade para os cristãos em
países islâmicos praticarem sua religião.
Dezessete
por cento disseram que temiam ataques terroristas; aproximadamente 25
por cento disseram que criam que os muçulmanos criticam os italianos e a
cultura italiana; e 28,2 por cento disseram que os muçulmanos são
intolerantes para com o catolicismo.
As
revelações recentes da prática islâmica de escravidão sexual de meninos
novos no Afeganistão estão chocando os ocidentais e, em combinação com
informações sobre o tratamento humilhante das mulheres em muitos países
islâmicos e outros aspectos da cultura islâmica repugnantes para as
sensibilidades ocidentais, provavelmente estão aumentando a crescente
hostilidade da Europa contra mais imigração.
O
Departamento de Defesa dos EUA recentemente contratou uma cientista
social, Anna Maria Cardinalli, para investigar o motivo por que os
soldados do sexo masculino que atuam no Afeganistão estavam passando por
experiências de contínuo assédio sexual por parte de homens muçulmanos.
Cardinalli publicou um relatório em que disse que o uso de meninos para
serviços sexuais por parte de homens afegãos é uma prática de muitos
séculos, e é sancionada pelos imams.
Cardinalli disse para Joel Brinkley, correspondente do jornal San Francisco Chronicle,
que pegar meninos entre 9 e 15 anos como “amantes” é prática comum, em
que se envolvem até 50 por cento dos homens em algumas regiões. Um
contato local disse para um jornalista do noticiário da Reuters que ter um menino é símbolo de posição.
Brinkley
disse, em sua reportagem, que um passatempo popular são festas de
danças em que meninos novos se vestem como meninas, com maquiagem e
sininhos no pé, e dançam “para uma dúzia ou mais de homens de meia idade
com olhares lascivos” que então os levam para casa. Um relatório do
Departamento de Estado chamou os “meninos que dançam” de uma “forma
generalizada e culturalmente sancionada de estupro de meninos do sexo
masculino”.
“Não
há questão mais horrível e mais merecedora de nossa atenção do que
essa”, disse Cardinalli. “Sinto-me continuamente perseguida por
assombrações com o que vi”.Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com