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terça-feira, outubro 05, 2010

PT estuda retirar do PNDH3 o plano do aborto

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DE BRASÍLIA
Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiroturno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática dadescriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programado partido, aprovado em congresso.
A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, comoforma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, DilmaRousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento deMarina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequenteida da disputa presidencial ao segundo turno.
O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT,André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quemintroduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões deabortos: Serra", disse em seu Twitter.
A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticadopela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde.Diferentemente do que Vargas sugere, sua adoção foi decidida antes de otucano José Serra, rival de Dilma no segundo turno, ser titular dapasta.
O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da alado partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentesna campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumasfeministas. Eu e outros fomos contra".
Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo,reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não éunânime no partido e não é a posição de Dilma.
Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática --o fez, por exemplo, em sabatina na Folha em 2007 e em entrevista em 2009 à revista "Marie Claire".
Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.

O tema se tornou tão incômodo que ontem, ao "Jornal Nacional", Dilmao citou mesmo sem ter sido questionada (ela teve um minuto e meio para"dar uma mensagem aos eleitores").
"Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões".
A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a defesa dadescriminalização do aborto pode até ser defendida por algumas alas dopartido, mas pode "custar a Presidência da República".
Já o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), puxador de votosevangélicos, disse que chegou a perder votos porque defendia Dilma, que"erroneamente" era associada a afirmações anticristãs.
Além do PT, o PMDB também defende uma ação para combater aassociação de Dilma ao tema aborto, que virou onda de e-mails ecomentários em meios religiosos.
Os peemedebistas querem que a candidata divulgue, enfim, um programa de governo deixando claro ser contra a legalização.
Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a ondaassociando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse,de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.
Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisouseu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não éo remédio é solução", disse.
Fonte: Folha de são paulo
LINK de origem:http://www1.folha.uol.com.br/poder/809786-pt-estuda-tirar-aborto-de-programa-para-estancar-queda-de-dilma-entre-religiosos.shtml

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