Na verdade nenhum dos dois foram contra os deuterocanonicos, Santo Agostinho além de participar de um dos concilio de definição do cânon, citava esses livros em suas obras.
Já São Jerônimo se encontrou em um verdadeiro dilema, foi enviado para fazer a tradução dos manuscritos Hebraico e quando se depara com tais manuscritos encontra aquela cânon mutilado pelos fariseus e uma tremenda dificuldade de encontrar os 7 livros na versão hebraica.
Tanto ele aceitava os deuterocanonicos que alem de traduzi-los na Vulgata acrescentou o que faltava nos manuscritos Gregos e continha nos Hebraicos.
São Jerônimo nunca foi contra os deuterocanônicos, apenas observou não os ter achado entre os livros judeus no século 4, porque os fariseus os tiraram no ano 100.
Santo Agostinho nunca foi contra os deuterocanônicos. Escreveu no ano 397:
"... O cânon inteiro da Bíblia é o seguinte: os cinco livros de Moisés, ou seja, Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio,... Tobias, Éster e Judite, e os dois livros de Macabeus,... Para dois livros, Sabedoria e Eclesiástico, é designado Salomão como autor, mas nossa provável opinião é que foram escritos por Jesus, o filho de Sirac,... Baruque,..." (Santo Agostinho, Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13 ano 397).