Papai Mamãe e Eu (Refutado)
(Suplicy, 2002) SUPLICY, Marta. Papai Mamãe e Eu: O desenvolvimento sexual da criança de zero a dez anos. Rio de Janeiro: Reader’s Digest; FTD 2002.
Até pouco tempo atrás, meninas só brincavam com bonecas e meninos brincavam com soldadinhos e carrinhos. Depois inventaram as “bonecas” para os homens, como o Homem-Aranha e outros heróis.
Mas, aos poucos, os estereótipos vão mudando e o que antes se chamava “Papel social” hoje tem o nome de relações de gênero. Gênero é o comportamento construído do jeito de ser homem ou de ser mulher, que é aprendido cultural e socialmente. Apesar das mudanças no status e na condição da mulher, muitas ainda exercem predominantemente um papel doméstico e por isso as meninas tenderão a imita-las. O mesmo ocorre com os meninos e as tarefas dos pais.
Estes comportamentos durante muitos séculos eram tidos como “naturais” e não fruto de aprendizagem. É interessante deixar as crianças escolherem os brinquedos que desejam, sem censura, assim como os jogos e as brincadeiras. Mais que isso, elas e eles deveriam ter o incentivo para experiências de jogos e brinquedos, geralmente abertos somente para o gênero masculino ou feminino.
Na divisão das tarefas do lar, é importante que os dois sexos desempenhem as mesmas obrigações adequadas à idade. Se o exemplo em casa não for esse, certamente será mais complicado conseguir a compreensão e a cooperação das crianças. O casal deve conversar sobre a importância dos modelos de homem (Pai) e mulher (mãe). Pouco adianta ter uma teoria de igualdade e na pratica a mãe ficar com maioria dos afazeres domésticos. Mais do que qualquer discurso, será importante a atitude do pai cozinhando ou tirando a mesa. Sem modelos adequados no próprio lar, será difícil a criança assimilar novos comportamentos de relação entres os gêneros.
O estimulo para que os meninos sejam competitivos, agressivos, ambiciosos e autoritários induz a determinado tipo de comportamento sexual. Não é do nada que surgem os namorados e maridos proibidores, possessivos e autoritários. A criação das meninas para serem boazinhas, carinhosas e passivas tende a gerar moças inseguras, que não se percebem autônomas e buscam segurança e identidade na atitude de sempre agradar ao outro, mesmo quando isso as desagrada.
Neste fim de século, com a emancipação da mulher e com as conquistas dos direitos civis, não tem mais sentido educar as crianças dentro de padrões patriarcais sexistas. Nada de mandar só as meninas pôr a mesa ou arrumar as camas; Nada mandar só os meninos comprar o jornal ou lavar o carro. Os pais devem incentivar as qualidades naturais dos filhos, com extremo respeito pela sua individualidade e para este mundo novo no qual os dois sexos terão igual cidadania.
Se não houver esse respeito, continuaremos a criar garotas que encontram dificuldades em dizer não a uma situação de intimidade que não lhes agrada e em dizer sim ao prazer, sem culpa. Quando “cantada” por um adulto, a menina educada para a submissão é uma presa fácil do abuso sexual.
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A mulher não é uma escrava e apesar da sua docilidade não é uma qualquer mais antes de tudo é uma guerreira capaz de se doar como dona de casa, uma profissional competente, e de ser mãe de forma heroica e estas fazem desde o princípio da humanidade. Para nos norteamos basta que nos lembremos da dra. Gianna Beretta Molla que, de forma salvífica preferiu dar direito ao indefeso. “Deverão salvar um e outro: eu quero que meu filho viva.”
Se fizéssemos ainda uma consulta aos textos sagrados veremos aquilo que foi dito pelo rei Salomão em Provérbios 14,1 – “A mulher sábia constrói o seu lar; a insensata o destrói com as próprias mãos”.
A ideologia de gênero não é um método de redenção como afirma a autora do livro. Ao averiguarmos um lugar onde foi aprovada essa ideia revolucionaria nos deparamos com o caso da família Reimer que, ao aderir ao que os ideólogos de gênero chamam de “inclusão”, fora totalmente destruída. Veja https://padrepauloricardo.org/blog/como-a-ideologia-de-genero-destruiu-a-familia-reimer
O homem tem um papel de fundamental importância na sociedade: o de ser pai. Mas este não fica reduzido apenas a isto. Podemos nos lembrar de tantos homens que deram suas vidas em defesa de sua pátria e que também foram pais de excelentes relacionamentos com seus filhos e muitos destes ajudaram e ainda hoje ajudam suas esposas nos afazeres de seu lar. Contudo não é culpa dos homens o caos familiar que temos visto atualmente, fruto do sistema marxista que predominantemente tem nos rodeado por todos os lados desde os meios de comunicação até as nossas instituições infantis de ensino. Mas a tática usada pela autora é a mesma usada pelas ideólogas de gênero (http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/12538-culpe-a-revolucao-sexual-nao-os-homens.html). Quando falamos de patriarcalismo não falamos de caos tendo em vista que quando havia o chamado e deturpado e hoje pela esquerda “patriarcalismo”, as famílias eram mais felizes e havia menos assassinatos, menos casos de estupros.
Porém atualmente, apesar das conquistas feministas, estas não conseguem diminuir a violência e sim apenas aguça-la ainda mais com seus alfinetes distribuídos para que firam os homens nos transportes públicos, lembrando de mencionar que a autora deste livro nada fez em favor das mulheres. Poderíamos nos reportar, por exemplo, ao caso do exame do câncer de mama onde a portaria o Ministério da Saúde do partido desta senhora nada fez para mudar a idade de realização do mesmo e nem ela mesma moveu sequer nenhuma palha para fazer a mudança mais do que necessária nos nossos dias, pois todos sabem qual é faixa etária de vida das mulheres no Brasil e que pouquíssimas chegam a ela.
Bibliografia
HILÁRIO, Cristofolini. Santa Gianna: Jovem Resolvida Mãe e Mártir. - São Paulo. O Recado Editora. 2009