Chico Xavier
Caríssimos, é nosso dever zelar pela veracidade dos fatos.
Para isso devemos nos remeter a parábola contada pelo nosso Mestre Jesus.
“Pode uma árvore má da bons frutos?”
Nesse tópico serão esclarecidos alguns pontos sobre o mito do espiritismo brasileiro – Francisco de Paula Cândido Xavier. Alguns deles são desconhecido-esquecidos por muita gente.
Quem não conhece o famoso caso de Otília Diogo? Algumas farsas do charlatão Chico:
Fotos falsas em 1964 e 1970 no “Cruzeiro”:
O médico Elias Barbosa, um dos pesquisadores, mencionando o valor das provas fotográficas, refere-se a como:
“Esta figura parece que nunca poderia ser um médium e nem um assistente, porque essa figura aparecia atravessada pelos varões da jaula”.
A pericia técnica entretanto nos diz o contrário...
FALSA A MATERIALIZAÇÃO DE UBERABAREPORTAGEM DE JORGE AUDI – LAUDO TÉCNICO DE CARLOS DE MELLO EBOLI
A PRIMEIRA reportagem que “O Cruzeiro” publicou sobre os chamados fenômenos ectoplasmáticos, de materialização de espíritos, continha o depoimento e fotografias de médicos do interior de São Paulo e Minas, em experiências realizadas em Uberaba, Minas Gerais. A seguir enviamos àquela cidade uma equipe de repórteres e fotógrafos experimentados que constataram, diretamente, a falsidade dos fenômenos. Foi a segunda reportagem. Agora voltamos ao assunto que desde o começo do século desperta a curiosidade mundial. Nesta terceira reportagem sobre materialização de espíritos, publicamos a análise técnica, completa do grande perito brasileiro Carlos de Mello Eboli, que confirma totalmente, e de forma inequívoca, à luz da Ciência, a farsa da materialização que os repórteres de “O Cruzeiro” denunciaram na reportagem anterior. Seu laudo técnico sobre as fotografias fornecidas pelos próprios mistificadores de Uberaba deve ser lido pelos que buscam a verdade, espíritas ou não-espíritas. Leiam-no examinando foto por foto, com atenção para os pormenores assinalados. Fazê-lo, com isenção, movido pelo desejo de reconhecer a verdade, é sinal de respeito àqueles que crêem. Todos os credos religiosos nos merecem respeito. De certo modo, é em defesa dos que acreditam na ectoplasmia, a razão deste trabalho realizado, a nosso pedido, pelo perito Carlos Eboli.
Não há truque fotográfico que resista aos recursos modernos de um perito experiente: Eboli desmascara a fraude de Uberaba
PARECER TÉCNICO
CONSULENTE: Empresa Gráfica O CRUZEIRO S. A. Assunto: Exame de Fotografias
Da Empresa supra-referida recebeu o signatário, para exame, estudo e interpretação, várias fotografias ilustrativas da reportagem estampada sob o título “JÚRI DE MÉDICOS FOTOGRAFA E DOCUMENTA EM UBERABA FENÔMENOS DE MATERIALIZAÇAO”, na revista do dia 18 de janeiro do corrente ano de 1964. As fotografias, segundo se informa, foram selecionadas entre quatrocentas outras operadas pela equipe de experimentadores, e reproduzem os mais importantes fenômenos observados, ou seja, cenas de materialização de duas formas, uma masculina e outra feminina, que se identificaram como Alberto Veloso, médico que teve clínica no Rio de Janeiro, no Largo do Machado, e Irmã Josefa, ou Maria José Domini, falecida há 17 anos.
Como resultado da meticulosa análise da realidade fotográfica fixada nas películas que produziram as projeções questionadas, pôde o perito oferecer as seguintes observações:
FOTO “A”
a) — A figura retratada de frente tem seus braços passados pelas aberturas da grade;
b) — A grade de ferro não se mostra irrelevante, na espécie, pois o véu que cobre o rosto acha-se caído sobre a barra horizontal, que lhe causa algumas pregas, e a vestimenta, na altura do ventre, está contida pelo obstáculo; c) — O véu, lançado por cima e pela frente das grades, mostra, na sua parte inferior, nítidos e extensos vincos eqüidistantes, a indicar que a peça esteve, antes do uso, dobrada em retângulos;
d) — Além da iluminação frontal do compromisso fotografado, há, também, indícios de uma iluminação do plano do fundo, para pôr em evidência a silhueta feminina, aumentando o efeito que se procura dar em relação à grade. Não apenas se refletiu na parede a iluminação, mas ainda na grade de ferro, como se observa através da cortina. Vale ressaltar que a transparência conseguida tanto pode ter sido por meio de dois tocos distintos, como por intermédio de um só, lançado em plano alto, bem acima do meio da figura. Tal técnica de iluminação, contrária à indicada para o caso, teria sido posta em prática, deliberadamente, para produzir o efeito buscado, pois distribuiu a luz em partes, iluminando o motivo, de cima para baixo, e o fundo com o que se perdeu por cima da cortina preta, criando uma semi-silhueta com as características de uma impressão plana de duas dimensões.
FOTO “B”
a) — Examinada em confronto com a foto “A”, verifica-se que houve modificação na postura do véu em relação à grade, e que a cortina preta sofreu mudanças. Com efeito, o véu foi puxado e esticado; a prega da cortina abriu-se na proximidade da figura, e a fenda dentro da qual se apresenta o compromisso fotográfico não é a mesma nas duas fotos. Com a saída dos braços para segurar o livro, o pano preto foi afastado, mostrando-se assim relevante no sentido da figura;
b) — A parte do véu que toca no piso acha-se dobrada e amparada, evidenciando a relevância do chão em relação à vestimenta. Vale consignar aqui que se as grades foram irrelevantes para a figura, como se afirma na reportagem, irrelevantes deveriam ser também, o piso e o pano da cortina, c assim, desnecessário o afastamento dos cortes do pano para mostrar, pela abertura, a figura questionada: c) — Embora tomadas em momentos próximos, entre a foto “A” e a foto “B” houve trabalho de arrumação da indumentária que veste a figura retratada, notadamente no tocante ao véu que ultrapassou os ferros da grade.
FOTO “C”
a) — Esta foto foi obtida em ocasião diversa das anteriores, depois da retirada da grade de ferro, eis que a mesma não mais é vista no plano do fundo:
b) — A iluminação operou colocada à direita das figuras;
c) — A figura central, impenetrável como as demais, projeta sua sombra no pano da cortina, c serviu de anteparo à sombra do fio que se acha ligado ao microfone:
FOTO “D”
a) — A figura central, retratada sob iluminação frontal concentrada, apresenta em volta da cabeça um halo de sobrexposição por irradiação (fenômeno Wolf);
b) — Sob a indumentária ligeiramente transparente, aparece cobrindo o busto da figura central um porta-seios;
c) — A figura retratada aparece de mãos cruzadas sobre o peito, não sendo, todavia visível o crucifixo;
d) — Na parte em que a vestimenta cobre as mãos da figura, nota-se o pano acumulado, a evidenciar o exagerado tamanho das mangas;
FOTO “E”
a) — Defeituosamente retratada, a figura principal aparece cortada ao meio. Examinada em confronto com a foto “D”, põe em evidência a circunstância do não aparecimento do crucifixo em tal fotografia;
b) — For descuido na arrumação, nota-se, na altura das mãos da figura, a parte excedente da manga, que cai por baixo do apanhado de flores imposto ao motivo;
FOTO “F”
a) — A figura retratada c a mesma da foto “E”, notando-se, todavia, que o fotógrafo mudou de posição para a tomada da imagem. No fundo, a abertura da cortina se mostra maior, comparada com a que se vê na foto “E” já citada; b) — Impenetrável à luz, a figura projeta sobre o fundo, no caso a parede, a sua sombra. Pela altura, evidencia-se a baixa posição da fonte luminosa, que de resto irradia todo o compromisso fotográfico, proporcionando condições favoráveis à produção de reflexo metálico do crucifixo;
FOTO “G”
a) — O detalhe fotográfico mostra, saindo da orelha do motivo, um chumaço de pano branco, arrumado em forma de volutas, notando-se, em particular, um aglomerado de contas à altura da boca da figura;
b) — Examinado o detalhe em confronto com as fotografias “A” e “I”, observa-se, sem maiores dificuldades, que o aglomerado de contas outra coisa não é senão o enfeite bordado no turbante que cobre a cabeça da figura principal, retratada nas peças retroindicadas.
FOTO “H”
a) — A fotografia “H” é uma segunda fase da série iniciada com a foto “G”. Os mesmos elementos de composição são notados, inclusive o pano colocado dobrado no encosto da cadeira. Na espécie a fotografia é de péssima qualidade, apresentando acentuada desfocagem. É possível que se trate de ampliação exagerada de uma fotografia tomada a distância;
b) — As sombras, os reflexos e as zonas de maior iluminação assinaladas indicam a posição exata da fonte luminosa, colocada, sem dúvida, acima e ã esquerda da pessoa que empunha, agachada, a máquina miniatura.
FOTO “I”
a) — Amplifoto de metade do compromisso retratado em outras fotografias, pondo em evidência a malha do tecido que cobre o motivo. Em comparação com fotografias anteriores, nota-se que a vestimenta está arrumada de formas diversas, aparecendo, agora, ombreiras. Inobstante, o toucado e o crucifixo são os mesmos das fotos precedentes;
b) — O véu que recobre a cabeça da figura se apresenta com á margem livre, desfiada, em contraste com o pano do peito, que se mostra costurado e dobrado, na altura dos ombros. Também a manga, nas proximidades da mão direita, mostra a costura mecânica da indumentária e o seu exagerado tamanho. FOTO “J”
a) — A figura masculina retratada, expõe, sob a indumentária semi-transparente, dois seios de pequeno volume, caídos;
b) — A altura do véu que cobre a cabeça da figura evidencia a farta cabeleira que sob o mesmo se acomoda;
c) — O pé esquerdo do compromisso fotográfico exibe uma saliência do primeiro osso do metatarso com a falange correspondente, do dedo grande do pé, uma deformação crônica (joanete);
d) — A calça que veste a figura mostra nítida costura mecânica na face interna da perna esquerda;
e) — A indumentária que cobre o tronco da figura masculina, comparada com aquela que cobre igualmente o tronco da figura feminina, mostra à altura dos ombros os mesmos defeitos de pregueamento. No que tange às mangas, nota-se o mesmo exagerado comprimento.
FOTO “K”
a) — A fotografia está desfocada e a iluminação colocada ligeiramente à direita do principal compromisso retratado. As sombras projetadas mostram a impenetrabilidade da figura coberta de branco e do material em forma de fita, ligado â boca da figura central;
b) — O objeto que se projeta da boca da figura central, para a frente, apresenta deformação da imagem plástica devido à circunstância da aproximação da objetiva ao primeiro plano (efeito grande angular);
c) — A ausência de definição, focai c hiperfocal, indica defeito operacional na tomada da fotografia (tremor e sobrexposição). Inobstante, o objeto que se projeta da boca do motivo retratado não apresenta qualquer indicio de movimentação no período de tempo era que esteve aberto o obturador da máquina c trabalhou a iluminação do flash.,
“Pode uma árvore má da bons frutos?”
Nesse tópico serão esclarecidos alguns pontos sobre o mito do espiritismo brasileiro – Francisco de Paula Cândido Xavier. Alguns deles são desconhecido-esquecidos por muita gente.
Quem não conhece o famoso caso de Otília Diogo? Algumas farsas do charlatão Chico:
Fotos falsas em 1964 e 1970 no “Cruzeiro”:
O médico Elias Barbosa, um dos pesquisadores, mencionando o valor das provas fotográficas, refere-se a como:
“Esta figura parece que nunca poderia ser um médium e nem um assistente, porque essa figura aparecia atravessada pelos varões da jaula”.
A pericia técnica entretanto nos diz o contrário...
FALSA A MATERIALIZAÇÃO DE UBERABAREPORTAGEM DE JORGE AUDI – LAUDO TÉCNICO DE CARLOS DE MELLO EBOLI
A PRIMEIRA reportagem que “O Cruzeiro” publicou sobre os chamados fenômenos ectoplasmáticos, de materialização de espíritos, continha o depoimento e fotografias de médicos do interior de São Paulo e Minas, em experiências realizadas em Uberaba, Minas Gerais. A seguir enviamos àquela cidade uma equipe de repórteres e fotógrafos experimentados que constataram, diretamente, a falsidade dos fenômenos. Foi a segunda reportagem. Agora voltamos ao assunto que desde o começo do século desperta a curiosidade mundial. Nesta terceira reportagem sobre materialização de espíritos, publicamos a análise técnica, completa do grande perito brasileiro Carlos de Mello Eboli, que confirma totalmente, e de forma inequívoca, à luz da Ciência, a farsa da materialização que os repórteres de “O Cruzeiro” denunciaram na reportagem anterior. Seu laudo técnico sobre as fotografias fornecidas pelos próprios mistificadores de Uberaba deve ser lido pelos que buscam a verdade, espíritas ou não-espíritas. Leiam-no examinando foto por foto, com atenção para os pormenores assinalados. Fazê-lo, com isenção, movido pelo desejo de reconhecer a verdade, é sinal de respeito àqueles que crêem. Todos os credos religiosos nos merecem respeito. De certo modo, é em defesa dos que acreditam na ectoplasmia, a razão deste trabalho realizado, a nosso pedido, pelo perito Carlos Eboli.
Não há truque fotográfico que resista aos recursos modernos de um perito experiente: Eboli desmascara a fraude de Uberaba
PARECER TÉCNICO
CONSULENTE: Empresa Gráfica O CRUZEIRO S. A. Assunto: Exame de Fotografias
Da Empresa supra-referida recebeu o signatário, para exame, estudo e interpretação, várias fotografias ilustrativas da reportagem estampada sob o título “JÚRI DE MÉDICOS FOTOGRAFA E DOCUMENTA EM UBERABA FENÔMENOS DE MATERIALIZAÇAO”, na revista do dia 18 de janeiro do corrente ano de 1964. As fotografias, segundo se informa, foram selecionadas entre quatrocentas outras operadas pela equipe de experimentadores, e reproduzem os mais importantes fenômenos observados, ou seja, cenas de materialização de duas formas, uma masculina e outra feminina, que se identificaram como Alberto Veloso, médico que teve clínica no Rio de Janeiro, no Largo do Machado, e Irmã Josefa, ou Maria José Domini, falecida há 17 anos.
Como resultado da meticulosa análise da realidade fotográfica fixada nas películas que produziram as projeções questionadas, pôde o perito oferecer as seguintes observações:
FOTO “A”
a) — A figura retratada de frente tem seus braços passados pelas aberturas da grade;
b) — A grade de ferro não se mostra irrelevante, na espécie, pois o véu que cobre o rosto acha-se caído sobre a barra horizontal, que lhe causa algumas pregas, e a vestimenta, na altura do ventre, está contida pelo obstáculo; c) — O véu, lançado por cima e pela frente das grades, mostra, na sua parte inferior, nítidos e extensos vincos eqüidistantes, a indicar que a peça esteve, antes do uso, dobrada em retângulos;
d) — Além da iluminação frontal do compromisso fotografado, há, também, indícios de uma iluminação do plano do fundo, para pôr em evidência a silhueta feminina, aumentando o efeito que se procura dar em relação à grade. Não apenas se refletiu na parede a iluminação, mas ainda na grade de ferro, como se observa através da cortina. Vale ressaltar que a transparência conseguida tanto pode ter sido por meio de dois tocos distintos, como por intermédio de um só, lançado em plano alto, bem acima do meio da figura. Tal técnica de iluminação, contrária à indicada para o caso, teria sido posta em prática, deliberadamente, para produzir o efeito buscado, pois distribuiu a luz em partes, iluminando o motivo, de cima para baixo, e o fundo com o que se perdeu por cima da cortina preta, criando uma semi-silhueta com as características de uma impressão plana de duas dimensões.
FOTO “B”
a) — Examinada em confronto com a foto “A”, verifica-se que houve modificação na postura do véu em relação à grade, e que a cortina preta sofreu mudanças. Com efeito, o véu foi puxado e esticado; a prega da cortina abriu-se na proximidade da figura, e a fenda dentro da qual se apresenta o compromisso fotográfico não é a mesma nas duas fotos. Com a saída dos braços para segurar o livro, o pano preto foi afastado, mostrando-se assim relevante no sentido da figura;
b) — A parte do véu que toca no piso acha-se dobrada e amparada, evidenciando a relevância do chão em relação à vestimenta. Vale consignar aqui que se as grades foram irrelevantes para a figura, como se afirma na reportagem, irrelevantes deveriam ser também, o piso e o pano da cortina, c assim, desnecessário o afastamento dos cortes do pano para mostrar, pela abertura, a figura questionada: c) — Embora tomadas em momentos próximos, entre a foto “A” e a foto “B” houve trabalho de arrumação da indumentária que veste a figura retratada, notadamente no tocante ao véu que ultrapassou os ferros da grade.
FOTO “C”
a) — Esta foto foi obtida em ocasião diversa das anteriores, depois da retirada da grade de ferro, eis que a mesma não mais é vista no plano do fundo:
b) — A iluminação operou colocada à direita das figuras;
c) — A figura central, impenetrável como as demais, projeta sua sombra no pano da cortina, c serviu de anteparo à sombra do fio que se acha ligado ao microfone:
FOTO “D”
a) — A figura central, retratada sob iluminação frontal concentrada, apresenta em volta da cabeça um halo de sobrexposição por irradiação (fenômeno Wolf);
b) — Sob a indumentária ligeiramente transparente, aparece cobrindo o busto da figura central um porta-seios;
c) — A figura retratada aparece de mãos cruzadas sobre o peito, não sendo, todavia visível o crucifixo;
d) — Na parte em que a vestimenta cobre as mãos da figura, nota-se o pano acumulado, a evidenciar o exagerado tamanho das mangas;
FOTO “E”
a) — Defeituosamente retratada, a figura principal aparece cortada ao meio. Examinada em confronto com a foto “D”, põe em evidência a circunstância do não aparecimento do crucifixo em tal fotografia;
b) — For descuido na arrumação, nota-se, na altura das mãos da figura, a parte excedente da manga, que cai por baixo do apanhado de flores imposto ao motivo;
FOTO “F”
a) — A figura retratada c a mesma da foto “E”, notando-se, todavia, que o fotógrafo mudou de posição para a tomada da imagem. No fundo, a abertura da cortina se mostra maior, comparada com a que se vê na foto “E” já citada; b) — Impenetrável à luz, a figura projeta sobre o fundo, no caso a parede, a sua sombra. Pela altura, evidencia-se a baixa posição da fonte luminosa, que de resto irradia todo o compromisso fotográfico, proporcionando condições favoráveis à produção de reflexo metálico do crucifixo;
FOTO “G”
a) — O detalhe fotográfico mostra, saindo da orelha do motivo, um chumaço de pano branco, arrumado em forma de volutas, notando-se, em particular, um aglomerado de contas à altura da boca da figura;
b) — Examinado o detalhe em confronto com as fotografias “A” e “I”, observa-se, sem maiores dificuldades, que o aglomerado de contas outra coisa não é senão o enfeite bordado no turbante que cobre a cabeça da figura principal, retratada nas peças retroindicadas.
FOTO “H”
a) — A fotografia “H” é uma segunda fase da série iniciada com a foto “G”. Os mesmos elementos de composição são notados, inclusive o pano colocado dobrado no encosto da cadeira. Na espécie a fotografia é de péssima qualidade, apresentando acentuada desfocagem. É possível que se trate de ampliação exagerada de uma fotografia tomada a distância;
b) — As sombras, os reflexos e as zonas de maior iluminação assinaladas indicam a posição exata da fonte luminosa, colocada, sem dúvida, acima e ã esquerda da pessoa que empunha, agachada, a máquina miniatura.
FOTO “I”
a) — Amplifoto de metade do compromisso retratado em outras fotografias, pondo em evidência a malha do tecido que cobre o motivo. Em comparação com fotografias anteriores, nota-se que a vestimenta está arrumada de formas diversas, aparecendo, agora, ombreiras. Inobstante, o toucado e o crucifixo são os mesmos das fotos precedentes;
b) — O véu que recobre a cabeça da figura se apresenta com á margem livre, desfiada, em contraste com o pano do peito, que se mostra costurado e dobrado, na altura dos ombros. Também a manga, nas proximidades da mão direita, mostra a costura mecânica da indumentária e o seu exagerado tamanho. FOTO “J”
a) — A figura masculina retratada, expõe, sob a indumentária semi-transparente, dois seios de pequeno volume, caídos;
b) — A altura do véu que cobre a cabeça da figura evidencia a farta cabeleira que sob o mesmo se acomoda;
c) — O pé esquerdo do compromisso fotográfico exibe uma saliência do primeiro osso do metatarso com a falange correspondente, do dedo grande do pé, uma deformação crônica (joanete);
d) — A calça que veste a figura mostra nítida costura mecânica na face interna da perna esquerda;
e) — A indumentária que cobre o tronco da figura masculina, comparada com aquela que cobre igualmente o tronco da figura feminina, mostra à altura dos ombros os mesmos defeitos de pregueamento. No que tange às mangas, nota-se o mesmo exagerado comprimento.
FOTO “K”
a) — A fotografia está desfocada e a iluminação colocada ligeiramente à direita do principal compromisso retratado. As sombras projetadas mostram a impenetrabilidade da figura coberta de branco e do material em forma de fita, ligado â boca da figura central;
b) — O objeto que se projeta da boca da figura central, para a frente, apresenta deformação da imagem plástica devido à circunstância da aproximação da objetiva ao primeiro plano (efeito grande angular);
c) — A ausência de definição, focai c hiperfocal, indica defeito operacional na tomada da fotografia (tremor e sobrexposição). Inobstante, o objeto que se projeta da boca do motivo retratado não apresenta qualquer indicio de movimentação no período de tempo era que esteve aberto o obturador da máquina c trabalhou a iluminação do flash.,
Das observações retroexpendidas, ao perito é dado extrair
as seguintes inferências:
I. O compromisso fotográfico objeto dos filmes tomados junto às grades da cela improvisada está por trás das mesmas e não entre elas. A grade, o piso, bem como a cortina, é relevante em relação à indumentária e ao corpo vestido.
II. Embora selecionadas entre 400 outras fotografias, é evidente que as oferecidas à reportagem não são da melhor espécie. Há entre elas, duas em especial que são de baixo nível operacional. Vale ressaltar que o fato pode esconder o propósito de mascarar as cenas fixadas, pela introdução dos defeitos de nitidez e de iluminação.
III. As figuras, feminina e masculina, retratadas são na realidade uma só, feminina, que se veste em várias ocasiões com parte de uma mesma indumentária.
IV. A roupa que veste a figura feminina, pelo menos em duas das fotografias, apresenta marcas de dobragem simétrica e vincagem profunda.
V. A figura principal retratada é impenetrável à luz, e projetam como as demais físicas, de corporificarão maciça, sombras nos anteparos.
VI. O material fotografado pendente da orelha da figura retratada no interior das grades da cela, nada mais é que um pano branco, com enfeites de contas, o mesmo que cobre a cabeça da aparição feminina em diversas oportunidades.
VII. As vestimentas que cobrem o corpo dos compromissos fotografados apresentam marcas nítidas de confecção mecânica, ou seja, sinais de dobragem e costura.
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1964
CARLOS M. EBOLI
As provas são incontestáveis. Gostem os espíritas ou não. Só nesse exemplo a credibilidade do Chico para qualquer um, (e para vocês que se dizem racionais), deveria ir para a lata de lixo. Quanto as “Maravilhosas Obras Literárias do Chico...”. Muitos o louvam por ter publicado mais de 400 obras...
Colocarei apenas alguns comentários de quem conhece e entende do assunto.
João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac:"Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheiros de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!" ("Folha da Manhã", S.P., 19-IV-1945).
Osório Borba, a pedido do "Diário de Minas" (10-VIII-58) resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): "Levo anos e anos pesquisando. Catei inúmeros defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos “mediúnicos”, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida, aparecem “assinando” coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas “desencarnados” se repetem e se parodiam, a todo momento, nos trabalhos que lhes atribuem "mediunicamente”. Por exemplo Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Santos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos".
Agripino Grieco, escreveu: "Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida" ("Diário da Noite", S.P. 28-VI-1944).
I. O compromisso fotográfico objeto dos filmes tomados junto às grades da cela improvisada está por trás das mesmas e não entre elas. A grade, o piso, bem como a cortina, é relevante em relação à indumentária e ao corpo vestido.
II. Embora selecionadas entre 400 outras fotografias, é evidente que as oferecidas à reportagem não são da melhor espécie. Há entre elas, duas em especial que são de baixo nível operacional. Vale ressaltar que o fato pode esconder o propósito de mascarar as cenas fixadas, pela introdução dos defeitos de nitidez e de iluminação.
III. As figuras, feminina e masculina, retratadas são na realidade uma só, feminina, que se veste em várias ocasiões com parte de uma mesma indumentária.
IV. A roupa que veste a figura feminina, pelo menos em duas das fotografias, apresenta marcas de dobragem simétrica e vincagem profunda.
V. A figura principal retratada é impenetrável à luz, e projetam como as demais físicas, de corporificarão maciça, sombras nos anteparos.
VI. O material fotografado pendente da orelha da figura retratada no interior das grades da cela, nada mais é que um pano branco, com enfeites de contas, o mesmo que cobre a cabeça da aparição feminina em diversas oportunidades.
VII. As vestimentas que cobrem o corpo dos compromissos fotografados apresentam marcas nítidas de confecção mecânica, ou seja, sinais de dobragem e costura.
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1964
CARLOS M. EBOLI
As provas são incontestáveis. Gostem os espíritas ou não. Só nesse exemplo a credibilidade do Chico para qualquer um, (e para vocês que se dizem racionais), deveria ir para a lata de lixo. Quanto as “Maravilhosas Obras Literárias do Chico...”. Muitos o louvam por ter publicado mais de 400 obras...
Colocarei apenas alguns comentários de quem conhece e entende do assunto.
João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac:"Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheiros de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!" ("Folha da Manhã", S.P., 19-IV-1945).
Osório Borba, a pedido do "Diário de Minas" (10-VIII-58) resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): "Levo anos e anos pesquisando. Catei inúmeros defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos “mediúnicos”, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida, aparecem “assinando” coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas “desencarnados” se repetem e se parodiam, a todo momento, nos trabalhos que lhes atribuem "mediunicamente”. Por exemplo Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Santos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos".
Agripino Grieco, escreveu: "Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida" ("Diário da Noite", S.P. 28-VI-1944).
"As pessoas que se impressionam pela “semelhança”
dos escritos “mediúnicos” de Chico Xavier com os deixados pelos seus
indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em
matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira
impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que
tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento
das psicografias (de Chico Xavier) é absolutamente indigno do pensamento dos
autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda
piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases
inteiras, versos, além dos plágios".
"Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer “Caixa de Malho” recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas “mediúnicos” repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc."
Leo Gilson Ribeiro, "Uma coisa é clara: Quando o "espírito" sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita" (Revista "Realidade", Novembro, 1971, pág. 62).
O jornalista João de Scantimburgo, objetava a Chico Xavier: "Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico `A maneira de...` em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigido pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais" ("Diário de São Paulo", 8-Agosto-1971,3ºcaderno,pág.7).
"Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer “Caixa de Malho” recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas “mediúnicos” repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc."
Leo Gilson Ribeiro, "Uma coisa é clara: Quando o "espírito" sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita" (Revista "Realidade", Novembro, 1971, pág. 62).
O jornalista João de Scantimburgo, objetava a Chico Xavier: "Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico `A maneira de...` em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigido pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais" ("Diário de São Paulo", 8-Agosto-1971,3ºcaderno,pág.7).
Ora, quando se trata de conteúdo... Insiste o jornalista
citado: "Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E
não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira
de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino,
a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será
porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?"Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o
mesmo por mais diferentes que tenham sido os "espíritos" aos que se
atribuem: Uma “religiosidade” moralista, piegas, melíflua, repetitiva,
absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados:
cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: "O Nosso Lar". Tudo está plagado de absurdos e contradições.
José Carlos Ferreira Fernandes demonstra que os nomes das personagens do livro Há Dois Mil Anos não seguem as regras de construção dos nomes romanos, o que ocasiona problemas gravíssimos – e, a meu ver, insolúveis – para sua veracidade histórica. Embora isso não conste no estudo, o próprio nome da personagem principal – Públio Lentulus – contém um erro gritante: o prenome “Públio” é aportuguesado, o cognome “Lentulus” é apresentado no original latino. Com certeza, a personagem não seria denominada desse modo em sua época. Seria mais razoável que ele se denominasse ou “Públio Lêntulo” (aportuguesando tudo), ou “Publius Lentulus” (deixando tudo no nominativo latino).
As criticas são reais, gostem os espíritas ou não. Chico escrevia mal e sabia pessimamente plagiar. Ainda no tocante das obras, em uma delas temos tal Senador Romano com nome Emmanuel e que vivia na época de Cristo. Esse nome, entretanto é de origem hebraica e não romana.
Algumas questões que evidenciam as farsas e os espíritas tão logo podem mudam de assunto ou tiram a credibilidade, como no caso do sobrinho dele que o delatou. A partir de então foi chamado de bêbado e tudo mais... Sendo bêbado ou não ele contou a verdade e isso não volta atrás.
Desde 1986 há o desafio da “senha”. Antes de morrer, a pessoa deixa uma senha num envelope fechado e não conta pra ninguém. Se depois de morrer, ele puder se comunicar tem que aparecer a “senha”, senão imitaram o estilo, adivinharam. Isso se fez milhões de vezes com vários parapsicólogos e espíritas. Todos deixaram uma senha e a senha nunca apareceu! Essa experiência foi feita com Chico Xavier. Monteiro Lobato, antes de morrer, deixou duas senhas. Um espírita e Chico Xavier psicografaram mensagens dele, mas em nenhuma delas estavam as senhas.
Amauri Pena, um sobrinho de Chico Xavier, desmascarou o tio e toda a farsa espírita na qual ele foi educado e persuadido a ser um grande médium. Em 1958 ele disse ao “Diário de Minas”:
“Tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi por uma questão de consciência contar toda a verdade. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium”.
E proclamou que seu tio Chico Xavier “não passa de um grande farsante”. E à revista “Manchete” revelou: “Revoltava-me contra as afirmações dos espiritistas (que diziam que era médium). Levado à presença do meu tio, ele me assegurou, depois de ler o que eu escrevera que um dia eu seria seu sucessor. Passei a viver pressionado pelos adeptos da ‘terceira revelação’... como absurdamente chama ao Espiritismo, com ele pretendendo suplantar, após as revelações do Pai e do Filho, a Terceira Revelação pelo Divino Espírito Santo o dia de Pentecostes.” “A situação torturava-me, e várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras, diversas vezes saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Tinha então 17 anos”. “Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi vários desatinos (...). Vi-me então diante da alternativa: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre diante de mim mesmo, ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo, libertando-me definitivamente. Foi o que decidi fazer procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa” (...). “Meu tio é também um revoltado, não conseguindo mais recuar diante da farsa que há longos anos vem representando”.
“Eu, depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos (...), resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade” (Ver também “Estado de Minas”, 20/1/1971; revista “Realidade”, Novembro 1971, pág. 65; etc.).
Algumas questões pessoais do Chico:
Direitos autorais
Não foram empregados só em atendimento aos pobres, senão também e preferentemente para divulgação dessas psicografias e para propaganda do Espiritismo. A organização de propaganda espiritista apresentou pessoalmente Chico Xavier, com seus livros, por diversas cidades de Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e Portugal. Uma das mais destacadas conseqüências práticas dessas viagens foi a fundação do "Christian Spirit Center", em Ellon College, Carolina do Norte. Iletrado?
"Fez o curso primário e estudou mais um ano com uma professora particular, que testemunha: "Distinguia-se por sua inteligência, sua memória prodigiosa e sua aplicação ao estudo. Só queria ler, não participava dos brinquedos nem das rodas dos outros meninos, e quando deles queria participar era tão sem jeito e sem graça, que preferia desistir" ("O Diário" de Belo Horizonte, 1954, serie de artigos). E outro pesquisador no "Diário de Minas" (10-858): "Que Chico Xavier não é um iletrado, como espalharam seus admiradores, não é novidade. Já há cerca de quinze anos acentuei como fez estudos secundários, e ainda muito jovem publicava sonetos seus, com sua assinatura, como um que transcrevi naquele artigo, sonetos melhores do que muitos psicografados que ele atribui à Bilac, por exemplo".
Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os "espíritos" aos que se atribuem: Uma `religiosidade` moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: "O Nosso Lar". Tudo está plagado de absurdos e contradições.
Doente Mental:
Por motivos de saúde houve que fazer o eletroencefalograma de Chico Xavier, fora do controle dos espiritistas quando finge que está "psicografando". Resultado esclarecedor: "Foco temporal classicamente responsável por distúrbios sensoriais, alucinações, ouvir vozes (...), arritmia, tendência a ataques epilépticos ou `transe" (Ver, entre outras publicações, Revista "Realidade", Novembro, 1971).
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: "O Nosso Lar". Tudo está plagado de absurdos e contradições.
José Carlos Ferreira Fernandes demonstra que os nomes das personagens do livro Há Dois Mil Anos não seguem as regras de construção dos nomes romanos, o que ocasiona problemas gravíssimos – e, a meu ver, insolúveis – para sua veracidade histórica. Embora isso não conste no estudo, o próprio nome da personagem principal – Públio Lentulus – contém um erro gritante: o prenome “Públio” é aportuguesado, o cognome “Lentulus” é apresentado no original latino. Com certeza, a personagem não seria denominada desse modo em sua época. Seria mais razoável que ele se denominasse ou “Públio Lêntulo” (aportuguesando tudo), ou “Publius Lentulus” (deixando tudo no nominativo latino).
As criticas são reais, gostem os espíritas ou não. Chico escrevia mal e sabia pessimamente plagiar. Ainda no tocante das obras, em uma delas temos tal Senador Romano com nome Emmanuel e que vivia na época de Cristo. Esse nome, entretanto é de origem hebraica e não romana.
Algumas questões que evidenciam as farsas e os espíritas tão logo podem mudam de assunto ou tiram a credibilidade, como no caso do sobrinho dele que o delatou. A partir de então foi chamado de bêbado e tudo mais... Sendo bêbado ou não ele contou a verdade e isso não volta atrás.
Desde 1986 há o desafio da “senha”. Antes de morrer, a pessoa deixa uma senha num envelope fechado e não conta pra ninguém. Se depois de morrer, ele puder se comunicar tem que aparecer a “senha”, senão imitaram o estilo, adivinharam. Isso se fez milhões de vezes com vários parapsicólogos e espíritas. Todos deixaram uma senha e a senha nunca apareceu! Essa experiência foi feita com Chico Xavier. Monteiro Lobato, antes de morrer, deixou duas senhas. Um espírita e Chico Xavier psicografaram mensagens dele, mas em nenhuma delas estavam as senhas.
Amauri Pena, um sobrinho de Chico Xavier, desmascarou o tio e toda a farsa espírita na qual ele foi educado e persuadido a ser um grande médium. Em 1958 ele disse ao “Diário de Minas”:
“Tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi por uma questão de consciência contar toda a verdade. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium”.
E proclamou que seu tio Chico Xavier “não passa de um grande farsante”. E à revista “Manchete” revelou: “Revoltava-me contra as afirmações dos espiritistas (que diziam que era médium). Levado à presença do meu tio, ele me assegurou, depois de ler o que eu escrevera que um dia eu seria seu sucessor. Passei a viver pressionado pelos adeptos da ‘terceira revelação’... como absurdamente chama ao Espiritismo, com ele pretendendo suplantar, após as revelações do Pai e do Filho, a Terceira Revelação pelo Divino Espírito Santo o dia de Pentecostes.” “A situação torturava-me, e várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras, diversas vezes saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Tinha então 17 anos”. “Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi vários desatinos (...). Vi-me então diante da alternativa: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre diante de mim mesmo, ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo, libertando-me definitivamente. Foi o que decidi fazer procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa” (...). “Meu tio é também um revoltado, não conseguindo mais recuar diante da farsa que há longos anos vem representando”.
“Eu, depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos (...), resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade” (Ver também “Estado de Minas”, 20/1/1971; revista “Realidade”, Novembro 1971, pág. 65; etc.).
Algumas questões pessoais do Chico:
Direitos autorais
Não foram empregados só em atendimento aos pobres, senão também e preferentemente para divulgação dessas psicografias e para propaganda do Espiritismo. A organização de propaganda espiritista apresentou pessoalmente Chico Xavier, com seus livros, por diversas cidades de Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e Portugal. Uma das mais destacadas conseqüências práticas dessas viagens foi a fundação do "Christian Spirit Center", em Ellon College, Carolina do Norte. Iletrado?
"Fez o curso primário e estudou mais um ano com uma professora particular, que testemunha: "Distinguia-se por sua inteligência, sua memória prodigiosa e sua aplicação ao estudo. Só queria ler, não participava dos brinquedos nem das rodas dos outros meninos, e quando deles queria participar era tão sem jeito e sem graça, que preferia desistir" ("O Diário" de Belo Horizonte, 1954, serie de artigos). E outro pesquisador no "Diário de Minas" (10-858): "Que Chico Xavier não é um iletrado, como espalharam seus admiradores, não é novidade. Já há cerca de quinze anos acentuei como fez estudos secundários, e ainda muito jovem publicava sonetos seus, com sua assinatura, como um que transcrevi naquele artigo, sonetos melhores do que muitos psicografados que ele atribui à Bilac, por exemplo".
Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os "espíritos" aos que se atribuem: Uma `religiosidade` moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: "O Nosso Lar". Tudo está plagado de absurdos e contradições.
Doente Mental:
Por motivos de saúde houve que fazer o eletroencefalograma de Chico Xavier, fora do controle dos espiritistas quando finge que está "psicografando". Resultado esclarecedor: "Foco temporal classicamente responsável por distúrbios sensoriais, alucinações, ouvir vozes (...), arritmia, tendência a ataques epilépticos ou `transe" (Ver, entre outras publicações, Revista "Realidade", Novembro, 1971).
Depoimento do pai, Sr. João Cândido. Confessou o próprio
Chico Xavier com referência à sua "iniciação mediúnica" na infância,
de sonâmbulo falante e ambulante: "Meu pai estava querendo internar-me
em um sanatório para enfermos mentais (...). Devia ter suas razões: naquela
época me visitavam (...) também entidades estranhas perturbadoras" (Em
entrevista ao repórter Mauro Santayana, "Folha Ilustrada", São Paulo,
11-Julho-1982).
Depoimento da madrinha, Da. Rita: "Dizia que eu era louco". Surrava-me "por ser doido (...) Dizia a todo mundo que o menino era doido varrido" (Em entrevista ao repórter Ramón García y García, "Fatos e Fotos", n. 1072).
Por afirmação do próprio Chico. Afirmou inúmeras vezes que estava sempre sendo assistido e inspirado por "EmmánuelChico Xavier fundou em Pedro Leopoldo o Centro Espírita São Luis Gonzaga, Rei da França.
Isto é, os "espíritos superiores" que pretendidamente assessoram a Chico seriam tão ignorantes, que não sabem que São Luís Gonzaga, jesuíta, italiano, morto muito jovem no século XVI é completamente diferente de São Luís, Rei da França, das Cruzadas, morto velho no século XIII.
PSICOGRAFIAS: O mesmo estilo de quando vivos?
---Todos os escritores e poetas que dizem ter comunicado com ele suas obras se tornaram imensamente inferiores aquelas que teriam feito enquanto vivos.
O crítico literário Osório Borba:Aqueles escritos ‘mediúnicos’, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida aparecem ‘assinando’ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética.
Talm.Jmm. 35:42. “Até então, cultos falsos, bem como mentirosos, enganadores, embusteiros, conjuradores de mortos e dos espíritos, falsos adivinhos, clarividentes e falsos médiuns fingindo falar por seres sobrenaturais, de outras dimensões, e com seres extraterrestres das profundezas do Universo serão tão numerosos que não mais poderão ser contados.”
Talm.Jmm. 24:38. “Ai de vós, escribas e Fariseus, enganadores, hipócritas, e fraudulentos. “““ Vós secretamente invocais as pessoas mortas, as elevadas, e as comuns, e enganais a vós mesmos por erroneamente acreditar que falais com elas e por acreditar em vosso próprio engano”.” “. Continuamente, ininterruptamente, dia e noite, que o via, ouvia e sentia como a qualquer pessoa viva ou a qualquer coisa ao redor. Especialmente por "Emmánuel", como chefe, mas também mais de 500 outros "espíritos" subordinados.
Sendo isto não só sem prova nenhuma senão também clarissimamente falso, como veremos, de duas uma: ou Chico Xavier não acreditava no que afirmava e seria um continuo mentiroso e Entre esses existem ainda inúmeros disparates do tipo:
“JÚPITER É UMA GRANDE E ETERNA PRIMAVERA”...
Sendo que a eterna primavera de Júpiter são 160 graus abaixo de zero.
Em 1939, ao psicografar a visão de Marte, através do Espírito de Humberto de Campos, o Chico afirmou que, “MARTE NÃO TEM NENHUMA LUA”...
Marte tem duas e sempre as teve.
Chico afirmou que, “O SOL É HABITADO POR SERES SUPERIORES”...
A Pressão no núcleo do Sol chega aos 250 bilhões de atmosferas e a Temperatura ultrapassa 15 milhões de graus Kelvin.
Já pensou na cara que o Chico Xavier deve ter feito no começo de 1951, quando o reporte da Revista “O Cruzeiro” revelou que a mensagem que ele havia terminado de “psicografar” não era de um defunto, mas sim, de alguém que estava vivo e gozando de plena saúde?
São coisas que qualquer cientificista e racional sentiria dor no peito.
obs: todos podem visualizar as fotos a que se refere o laudo, basta digitar em site de busca de imagens "Otila Diogo"...
Nelas temos espíritos cobertos por um manto branco, imagem que muito se assemelha as tradicionais aparições fantasmagóricas de desenhos animados e que muito povoam a mente das crianças.
Não postei por falta de tempo, me desculpem.
É isso, não se deixem enganar:
"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores."
Pax et Bonum continuo farsante, ou acreditava nessa afirmação e então estava completamente fora da realidade, o que significaria que era absoluta e continuamente louco em alto grau.
Duas farsas clássicas:
No "Parnaso de Alem Túmulo" Chico Xavier apresenta um soneto, no "estilo dos sonetos do exílio" como se fosse uma psicografia ditada pelo "espírito" de Dom Pedro II.
Ora, o "espírito" de Dom Pedro II não sabia nem ninguém lhe comunicou no além, nem a ele nem a Chico, que os "sonetos do exílio" não eram de Dom Pedro senão de um nobre que o acompanhava? (Com toda razão Gustavo Barroso ridicularizava então a Chico Xavier num artigo em "O Cruzeiro").
Depoimento da madrinha, Da. Rita: "Dizia que eu era louco". Surrava-me "por ser doido (...) Dizia a todo mundo que o menino era doido varrido" (Em entrevista ao repórter Ramón García y García, "Fatos e Fotos", n. 1072).
Por afirmação do próprio Chico. Afirmou inúmeras vezes que estava sempre sendo assistido e inspirado por "EmmánuelChico Xavier fundou em Pedro Leopoldo o Centro Espírita São Luis Gonzaga, Rei da França.
Isto é, os "espíritos superiores" que pretendidamente assessoram a Chico seriam tão ignorantes, que não sabem que São Luís Gonzaga, jesuíta, italiano, morto muito jovem no século XVI é completamente diferente de São Luís, Rei da França, das Cruzadas, morto velho no século XIII.
PSICOGRAFIAS: O mesmo estilo de quando vivos?
---Todos os escritores e poetas que dizem ter comunicado com ele suas obras se tornaram imensamente inferiores aquelas que teriam feito enquanto vivos.
O crítico literário Osório Borba:Aqueles escritos ‘mediúnicos’, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida aparecem ‘assinando’ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética.
Talm.Jmm. 35:42. “Até então, cultos falsos, bem como mentirosos, enganadores, embusteiros, conjuradores de mortos e dos espíritos, falsos adivinhos, clarividentes e falsos médiuns fingindo falar por seres sobrenaturais, de outras dimensões, e com seres extraterrestres das profundezas do Universo serão tão numerosos que não mais poderão ser contados.”
Talm.Jmm. 24:38. “Ai de vós, escribas e Fariseus, enganadores, hipócritas, e fraudulentos. “““ Vós secretamente invocais as pessoas mortas, as elevadas, e as comuns, e enganais a vós mesmos por erroneamente acreditar que falais com elas e por acreditar em vosso próprio engano”.” “. Continuamente, ininterruptamente, dia e noite, que o via, ouvia e sentia como a qualquer pessoa viva ou a qualquer coisa ao redor. Especialmente por "Emmánuel", como chefe, mas também mais de 500 outros "espíritos" subordinados.
Sendo isto não só sem prova nenhuma senão também clarissimamente falso, como veremos, de duas uma: ou Chico Xavier não acreditava no que afirmava e seria um continuo mentiroso e Entre esses existem ainda inúmeros disparates do tipo:
“JÚPITER É UMA GRANDE E ETERNA PRIMAVERA”...
Sendo que a eterna primavera de Júpiter são 160 graus abaixo de zero.
Em 1939, ao psicografar a visão de Marte, através do Espírito de Humberto de Campos, o Chico afirmou que, “MARTE NÃO TEM NENHUMA LUA”...
Marte tem duas e sempre as teve.
Chico afirmou que, “O SOL É HABITADO POR SERES SUPERIORES”...
A Pressão no núcleo do Sol chega aos 250 bilhões de atmosferas e a Temperatura ultrapassa 15 milhões de graus Kelvin.
Já pensou na cara que o Chico Xavier deve ter feito no começo de 1951, quando o reporte da Revista “O Cruzeiro” revelou que a mensagem que ele havia terminado de “psicografar” não era de um defunto, mas sim, de alguém que estava vivo e gozando de plena saúde?
São coisas que qualquer cientificista e racional sentiria dor no peito.
obs: todos podem visualizar as fotos a que se refere o laudo, basta digitar em site de busca de imagens "Otila Diogo"...
Nelas temos espíritos cobertos por um manto branco, imagem que muito se assemelha as tradicionais aparições fantasmagóricas de desenhos animados e que muito povoam a mente das crianças.
Não postei por falta de tempo, me desculpem.
É isso, não se deixem enganar:
"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores."
Pax et Bonum continuo farsante, ou acreditava nessa afirmação e então estava completamente fora da realidade, o que significaria que era absoluta e continuamente louco em alto grau.
Duas farsas clássicas:
No "Parnaso de Alem Túmulo" Chico Xavier apresenta um soneto, no "estilo dos sonetos do exílio" como se fosse uma psicografia ditada pelo "espírito" de Dom Pedro II.
Ora, o "espírito" de Dom Pedro II não sabia nem ninguém lhe comunicou no além, nem a ele nem a Chico, que os "sonetos do exílio" não eram de Dom Pedro senão de um nobre que o acompanhava? (Com toda razão Gustavo Barroso ridicularizava então a Chico Xavier num artigo em "O Cruzeiro").