Os Santos católicos eram favoráveis aos signos do zodíaco?
Os
santos católicos eram fiéis seguidores das Sagradas Escrituras,
podemos elencar um santo doutor da Igreja o grande teólogo Agostinho
de Hipona que descreve as seduções da astrologia ele destaca que
foi apresentado para os “matemáticos”
esta
é a forma como ele se refere aos astrólogos e adivinhos, em seu
livro as Confissões.
Ora,
esses astrólogos procuram destruir o efeito salutar deste conselho,
quando dizem: “A causa inevitável de pecares vem-te dos céus.
Também afirmam:
foi
Vênus ou Saturno ou Marte quem praticou essa ação.”
Evidentemente
para que o homem, carne, sangue e orgulhosa podridão, se tenha por
irresponsável e atribua toda a culpa ao criador e ordenador do céu
e dos astros1.
O
bispo de Hipona enfatiza que um médico alertara a ele para que não
recorresse aos então chamados de “matemáticos,” e no trecho que
expus acima fica claro a maneira como ele delineia as manobras
utilizadas por aqueles que recorrem a tais artifícios. Chegou
ao conhecimento de que me tinha dado a leitura dos livros dos
astrólogos, admoestou-me, com paternal benevolência, a que os
rejeitasse e, em tal quimera, não dependesse cuidado e trabalho que
me seriam necessários para assunto de utilidade.
2
Desde
o princípio os cristãos rejeitaram essas práticas magicas tendo em
vista que Sagrada Escritura já nos advertia que devemos nos afastar
das mesmas, dentro do que sempre foi entendimento na Igreja de Cristo
o catecismo da Igreja Católica nos ensina: A
consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a
interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão,
recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre
a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um
desejo de ganhar para si poderes ocultos. Estas práticas contradizem
a honra e respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos
exclusivamente a Deus.3
Evidentemente
a Igreja com seus Santos jamais foram favoráveis aos signos do
zodíaco, pois estes demonstram nitidamente qual o perigo que estes
fazem a alma humana, em seus escritos a própria Igreja de Cristo
reforça esses ensinamentos através do seu livro oficial de doutrina
ressaltando aos seus fiéis dever de se afastar dessas práticas.
1
AGOSTINHO, Santo, Bispo de
Hipona. Confissões. Tradução
J. Oliveira e Ambrósio de Pina. 4ed. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2014.
2
AGOSTINHO, Santo, Bispo de
Hipona. Confissões. Tradução
J. Oliveira e Ambrósio de Pina. 4ed. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2014.
3
Catecismo da Igreja Católica
paragrafo 2116.
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