Dom Jacinto Furtado Rebate o Jornal Folha de São Paulo
O Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, vem
a público repudiar publicação de matéria no site da Folha de São Paulo
em que foram utilizadas, sem o seu conhecimento e sem a sua autorização,
palavras “pinçadas” de uma longa entrevista concedida EXCLUSIVAMENTE à
Revista Cidade Verde. De um contexto de 22 perguntas com longas e
aprofundadas respostas, o jornalista, levianamente, extraiu de maneira
sensacionalista expressões que repercutiriam de forma pejorativa e
negativamente com relação à postura deste Arcebispo para com a Igreja
Católica.
Assim, para tirar qualquer dúvida, Dom Jacinto reafirma a doutrina
comum da Igreja: “O Papa é infalível, quando: ex cathedra – fala de fé e
moral. O Magistério Ordinário do Romano Pontífice é para ser sempre
acolhido e seus ensinamentos postos em prática”.
Quanto ao Celibato, declara e afirma: “O celibato é um dom do
Espírito à Igreja de Cristo, que sempre será recebido por muitos homens e
mulheres. A respeito da disciplina do celibato relacionada à admissão
ao sacerdócio, repeti a prática da Igreja: ela nem sempre existiu como
norma. O Oriente Cristão mantém a prática de padres casados e
celibatários. Recentemente, o Papa Bento XVI permitiu que padres
anglicanos, ordenados padres católicos, continuassem com suas famílias.
Em suma, o Papa pode mudar essa disciplina, quando achar conveniente,
mas o dom do celibato será sempre uma riqueza para a Igreja de Cristo e
sinal do Reino futuro”.
É fundamental ressaltar que em ambos os casos, Dom Jacinto apenas
ilustrou as suas respostas com exemplos que não são afirmativas suas,
mas relatos de situações vivenciadas hoje na Igreja.
Ainda na matéria, o jornalista faz afirmações falsas, declarando
que o Arcebispo de Teresina era ligado à Teologia da Libertação nos anos
80. “Não sou teólogo e jamais me filiei a qualquer movimento ligado à
Teologia da Libertação. Meu ministério teve sempre a marca da catequese,
do zelo pelas vocações sacerdotais e da ênfase na centralidade da
Eucaristia”.